The Fourth Kind (Contatos de Quarto Grau / Contatos Imediatos de Quarto Grau) é um filme que supostamente retrata casos reais de abduções – raptos por extraterrestres.
O título do filme reflete a classificação de Allen Hynek referente ao contato com potenciais seres extraterrestres. O quarto grau nessa classificação são as abduções.
O filme começa com a psicóloga Abigail Tyler a dizer que este é um filme em forma de documentário baseado em casos reais.
A própria psicóloga sofre de um evento traumatizante na sua vida: o seu marido é assassinado ao seu lado. Ela fica traumatizada e decide investigar casos estranhos que se tenham passado na cidade onde ela vive, em Nome, no Alasca, EUA.
Ela passa a ter 3 pacientes com características em comum: sofrem de insónia, acordam cerca das 3 horas da manhã e observam uma coruja branca na janela a olhar para eles.
Ela usa a hipnose regressiva para tentar encontrar evidências do que lhes aconteceu, e chega à conclusão que eles ficaram com esses traumas devido a raptos por extraterrestres.
Ela tende a ficar tão imiscuída no seu próprio trabalho, que começa a pensar que ela própria também foi raptada por extraterrestres. Não só isso, mas ela passa a defender que o seu marido foi raptado e morto por criaturas alienígenas e que a sua filha também foi abduzida.
Sob hipnose, a Dra. Tyler lembra-se que o suposto alienígena referiu-se a si próprio como sendo Deus.
Entretanto, o Sheriff descobre que a causa da morte do marido da psicóloga foi suicídio, e que a explicação da Dra. Tyler é somente uma fantasia da sua mente, uma alucinação.
No final, é dito que a filha da psicóloga desapareceu e nunca mais foi encontrada – sendo que a suspeita recai na psicóloga, apesar dela dizer que foram os extraterrestres.
O filme deixa que seja a audiência a tirar as conclusões que quiser.
No entanto, para deixar uma sugestão mais forte nas pessoas, durante os créditos, passam testemunhos de pessoas que dizem que viram OVNIs no céu.
A única característica positiva do filme? Milla Jovovich.
De resto, o filme é mau, muito mau.
Achei interessante a inclusão de linguagem Suméria com interpretações dúbias…
O filme é supostamente de terror/horror, mas não senti nada disso durante o filme. Não me assustou.
Pelo contrário, só me sentia enganado pelas imbecilidades do filme…
Claramente a morte do marido traumatizou-a de tal forma que ela começou a imaginar coisas, para fazer sentido da sua própria vida e para não se sentir culpada dos eventos.
Ela tem uma crença religiosa em extraterrestres, como evidencia o facto do suposto alienígena tratar-se a si próprio como Deus. Toda a história é somente uma pseudo-visão religiosa. Nada mais.
Ainda mais uma evidência disso, é o facto das pessoas “contatadas” se portarem como possuídas…
A psicóloga utiliza a hipnose regressiva.
No entanto, esta é uma técnica com inúmeras críticas, já que a “memória” dos pacientes depende em grande medida das crenças do psicólogo em causa:
– quando o psicólogo acredita em vidas passadas, então interpreta as supostas experiências traumáticas do paciente levando-o a pensar que ele está a falar de vidas passadas;
– quando o psicólogo acredita que o paciente sofreu de pedofilia, então interpreta as supostas experiências traumáticas do paciente levando-o a pensar que ele sofreu de pedofilia;
– quando o psicólogo acredita em raptos extraterrestres, então interpreta as supostas experiências traumáticas do paciente levando-o a pensar que ele está a falar de abduções; etc.
Esta implantação inconsciente de memórias falsas através da hipnose regressiva já levou a processos em tribunal.
O filme mostra-se como pseudo, ao deixar que sejam as pessoas a tirarem as conclusões que quiserem. Como se um evento que poderia ser investigado pela ciência, dependesse do voto popular…
Os testemunhos durante os créditos são mais uma evidência pseudo: os testemunhos não contam, já que se sabe que eles por várias vezes são mentira e noutras vezes são interpretações das pessoas baseadas na sua ignorância sobre o que viram.
A “cereja no topo” das tretas pseudos é a inclusão das ignorantes parvoíves interpretativas do Daniken e dos seus amigos da seita dos extraterrestres antigos, quando falam sobre foguetões e astronautas na arte Suméria.
Na verdade, está-se na presença de um falso documentário, é um pseudodocumentário.
O filme é mostrado como se fosse um documentário com base em filmagens reais amadoras do que aconteceu – como no filme Blair Witch Project.
Mas é tudo mentira. Os vídeos e gravações de audio apresentados como reais, são falsos. As personagens do filme, os pacientes, são fictícios. A Dr. Abigail Tyler que supostamente é real nas “imagens de arquivo”, afinal é a atriz Charlotte Milchard. As cenas com a coruja são irreais naquela zona. E os casos são mentira.
É verdade que na cidade do Alaska retratada no filme, existiram alguns desaparecimentos: 10 na década de 1990… ou seja, cerca de 1 por ano, e não em 9 dias no ano 2000 como é dito no filme. Mas esses desaparecimentos são devidos a festas com muito álcool e a temperaturas baixíssimas (-50ºC), sem existir necessidade de haver alienígenas a raptar pessoas. Mesmo sem álcool, imaginem que têm que viajar para comprar alimentos em zonas desertas cobertas de neve, com temperaturas de -50ºC… obviamente que, probabilisticamente, há sempre alguém que acaba por se perder, desidratar e/ou ter alucinações.
Por fim, o estúdio de cinema Universal Pictures pagou 20 mil dólares à Associação de Imprensa do Alaska para criar notícias falsas sobre supostos desaparecimentos e avistamentos de luzes no céu, de modo a dar uma “aura de credibilidade” ao filme. No entanto, essas notícias eram totalmente falsas. “A Universal Pictures reconheceu que eles (jornais) criaram artigos falsos de notícias on-line, assim como obituários, para fazer parecer que o filme se baseava em acontecimentos reais.”
Conclusão: este filme é uma treta para apanhar os mais crédulos 🙁 . Destina-se somente ao fomento de paranoias, conspirações e fantasias pseudo.
1 comentário
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nunca entendi as pessoas que mentem falando que existem fantasmas e.t (fadas) acredito que essas pessoas falam essas coisas para rir dos crédulos nas guerras deve ser os tempos em que se via coisas novas no céu os governos americanos e russos faziam maquinas de formatos que juravam mortes as pessoas viam essas Enterprises e as que viviam ouvindo historias mal contadas de extra terrestres estorias que passaram por telefones sem fio ate ficar tao mal contadas que já não se alterava essas pessoas que talvez por que muitos morão em áreas rurais e não virão exatamente como a tecnologia se desenvolveu bem se duas testemunhas de óvnis me falarem que virão disco voadores vou lhes contar uma historia fictícia duas pessoas virão um ponto no céu que se mexe rapidamente chega num ponto em que seu brilho é comparado com o da alfa centaurui e fica cada veis mais fraco e desa parece então lembrando que é uma historia fictícia eu contei que no mesmo dia eu estava na varanda mexendo no meu celular olhei para o céu e vi a mesma coisa porque meu celular me deu as coordenadas corretas e que na verdade estavam vendo um dos satélites iridium as pessoas não podem achar que existem coisas assim e as pessoas que pregão a pseudo ciência continuem a rir as custas de crédulos ignorantes e por que beneficio eles inventao essas perolas de excremento?que graça tem isso?compensa?porque os governos não fazem nada?o que os crédulos pensão?o que os pseudo cientistas penção?digo que sem medo de estar errado que Carlos Oliveira é uma pessoa demasiada culta para acreditar em e.t mesmo assim somos todos ignorantes só existem mal informados
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