Missões Apollo foram à Lua?

Buzz Aldrin na Lua, numa fotografia tirada por Neil Armstrong

Como nos fez saber o nosso colaborador Pedro de Castro Seixas, o falecimento de Neil Armstrong levou a uma série de comentários repletos de iliteracia científica pelos diversos jornais e páginas de Facebook que reportaram o falecimento.

Tendo em conta esses comentários baseados na ignorância das provas sobre a ida à Lua e crentes em argumentos facilmente desmentidos, peço-vos que leiam novamente este post, onde em quase 40 páginas explico detalhadamente as evidências que nos apontam para a verdade.

Escrevi há 3 anos atrás um resumo dessas provas, neste texto no Ciência Hoje, donde retiro vários excertos:

“Existem muitas provas de que realmente o Homem foi à Lua em 1969. Neste texto apresentaremos somente alguns exemplos. Esses exemplos estarão por ordem crescente de importância; ou seja, as provas no final deste texto serão mais cruciais que as primeiras.

Existem centenas de horas de gravações em filme, com várias horas consecutivas em microgravidade, impossíveis de fazer na Terra em 1969. Além disso, também existem cerca de 17 mil fotografias tiradas em solo lunar. E, por fim, existem milhares de horas de dados de telemetria. Tudo isto (filmes, fotos, telemetria) foi avaliado por inúmeros peritos internacionais, incluindo das “nações inimigas”, como a URSS, Alemanha de Leste, e China, que tinham todo o interesse em humilhar os EUA e provar uma conspiração. Todos eles provaram a veracidade dos dados.

(…)

Outra prova de que fomos à Lua, mesmo sendo circunstancial, são todos os avanços tecnológicos com que lidamos diariamente. O esforço para as missões Apollo contribuiu e muito para o desenvolvimento tecnológico que se seguiu e ainda hoje utilizamos tecnologias que foram pensadas para essas missões. Desde sapatilhas, passando pela medicina, e acabando nos computadores, as vantagens foram imensas. (…) Leiam mais sobre isto, neste artigo.

Milhares de astrónomos amadores e profissionais, espalhados por todo o mundo estiveram atentos a tudo o que se passava nos módulos lunares. (…) Qualquer pessoa pode ser um astrónomo amador, e ao sê-lo vai aprender conhecimentos básicos (e alguns complexos) na astronomia e áreas subjacentes. Isso é o suficiente para perceber a veracidade dos eventos. Novamente, quem tem dúvidas são todos aqueles que não têm nem sequer esses conhecimentos básicos.

A missão Apollo 11 deixou reflectores na Lua. (…) Todos os dias se trabalha com eles, e se prova que os reflectores se encontram na Lua. (…)

A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, que está em órbita da Lua, tirou fotografias aos locais onde as 6 missões pousaram. Note-se que os módulos lunares pousaram na Lua. Mas só a parte de cima dos módulos (com os astronautas) eram ejectados em direcção ao módulo de comando (que se encontrava em órbita da Lua). A parte de baixo dos módulos lunares continuou na Lua. Nas fotos tiradas pela Lunar Reconnaissance Orbiter, não só se vê as partes de baixo dos módulos lunares, mas até se vê as sombras que eles produzem na Lua! (…)

Cientistas indianos ligados à sonda Chandrayaan-1 já publicamente disseram que comprovaram a ida do Homem à Lua, pelo menos na Apollo 15. (…) Se fosse uma “conspiração Americana”, os Indianos já teriam vindo a público desmentir os Americanos.

Durante as missões Apollo também se trouxeram coisas da Lua, que não seria possível trazer se não tivéssemos ido lá. Uma delas foi a câmara da sonda Surveyor 3 que tinha sido enviada cerca de 3 anos antes e que foi trazida pela tripulação da Apollo 12. (…)

A sonda não tripulada Luna 15 foi enviada pelos Soviéticos para pousar na Lua, recolher pedras e solo lunar, e retornar à Terra com essas amostras lunares. Isso seria feito a 21 de Julho de 1969 e um dos grandes objectivos seria retirar publicidade ao facto dos Americanos estarem a pôr humanos na Lua (Armstrong andou na Lua a 20 de Julho), já que a Luna 15 seria a primeira missão a retornar da Lua com amostras lunares. No entanto, a missão fracassou porque a Luna 15 espatifou-se na Lua a 21 de Julho de 1969, poucas horas antes de Armstrong e Aldrin terem deixado a superfície lunar.

A missão Luna 15 foi importante para a Apollo 11 por vários motivos: os cientistas soviéticos tiveram que fazer uma correcção à órbita da Luna 15 de modo a ter absoluta certeza que ela não colidiria com a Apollo 11 – provando a sua existência; os cientistas Ingleses (do observatório Jodrell Bank) provaram, ao estudarem a origem das transmissões, que a Luna 15 estava em órbita lunar e que a Apollo 11 estava na Lua; com a Luna 15 a orbitar a Lua, os cientistas soviéticos provaram que os Americanos estavam mesmo na Lua, a caminhar sobre a sua superfície.

Uma das maiores provas é a forma como a poeira se comporta nos vídeos lunares. Na Apollo 15, 16, e 17 vê-se o carro lunar a levantar bastante pó da superfície lunar. E em todas as missões vê-se os astronautas a levantarem pó com as botas, enquanto andam na superfície lunar. Esse pó é levantado bastante alto (mais alto que na Terra devido à gravidade lunar ser mais fraca), e cai bastante depressa para a superfície através de um movimento parabólico, já que não há atmosfera que o suporte acima da superfície por mais tempo. A poeira cai depressa devido à falta de resistência do ar, mas cai mais lentamente que uma rocha na Terra devido à gravidade menor. Era impossível em 1969 recriar ambas as características (falta de resistência do ar e baixa gravidade) na Terra simultaneamente. (…)

Talvez a maior prova de que o Homem foi à Lua sejam os cerca de 382 kgs de rochas lunares que os astronautas trouxeram de volta à Terra. As rochas lunares foram distribuídas por numerosos centros de investigação em todo o mundo, incluindo Portugal. Após um sem número de análises, sobretudo químicas e geológicas, conclusões foram tiradas e milhares de artigos científicos foram escritos a esse respeito. Todos eles, repito, todos eles confirmam que as rochas vieram da Lua.
As rochas lunares são únicas e diferenciam-se bastante bem das terrestres: (1) praticamente não têm água na sua estrutura cristalina e formaram-se na total ausência de água, enquanto a água é comum nas rochas terrestres; (2) a maioria das rochas na superfície lunar são ígneas (em resultado de lava) – basaltos nas planícies lunares e anortosito nas terras altas lunares –, enquanto a maior parte das rochas na superfície terrestre são sedimentares (requerem água e vento para a sua formação e até a morte de organismos vivos); (3) encontraram-se partículas de vidro nas rochas lunares que foram produzidas por uma explosiva actividade vulcânica e impactos de meteoritos há 3 mil milhões de anos atrás. A água existente na Terra limpa esse vidro vulcânico em apenas alguns milhões de anos. O facto de existir nessas rochas, prova que elas são da Lua; (4) devido à ausência atmosférica, as partes exteriores das rochas lunares estão carregadas de hélio-3, um isótopo raro na Terra; (5) poderiam até ser rochas lunares caídas como meteoritos na Terra, mas todos os geólogos do mundo conseguem provar que não o são, já que os meteoritos apresentam sinais de uma passagem tempestuosa pela atmosfera terrestre, o que os deixa bastante quentes e oxidados, além de que depois de atingirem a superfície terrestre também vão sentir os efeitos do ar, vento, água, erosão, etc, terrestres – enquanto as rochas lunares não apresentam nada disto, pelo contrário, até apresentam sinais de não terem estado em contacto com água, ar, ou oxigénio; (6) as rochas lunares apresentam inúmeras crateras fruto de meteoritos, algo que não acontece nas rochas terrestres devido à passagem pela atmosfera da Terra e posterior erosão na superfície – isto é algo que qualquer pessoa pode ver sem ter que ter curso em química ou geologia; (7) os quase 400 kgs de rochas lunares trazidas pelos astronautas são idênticas às recolhidas por 3 missões robóticas Luna – trouxeram de volta à URSS 300 gramas de solo lunar entre 1970 e 1976, ou seja, algumas missões robóticas soviéticas foram após as missões tripuladas americanas, e provaram que o que os americanos trouxeram era real.
Devido a tudo isto, o Doutor David McKay, cientista-chefe do departamento de astrobiologia e ciências planetárias do Johnson Space Center da NASA, diz que seria impossível falsear as rochas lunares e enganar tantos cientistas, terminando a dizer que: “Em vez de falseá-las, seria muito mais fácil ir à Lua apanhá-las!”

Concluindo, provas não faltam de que o Homem foi à Lua em 1969. Falsear todas estas provas seria uma tarefa megalómana que não deixaria lugar para erros básicos (do género daqueles que os conspiracionistas advogam). (…)”

31 comentários

2 pings

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Dinis Ribeiro on 21/07/2015 at 01:00
    • Responder

    Quanto a este aspecto:

    A missão Apollo 11 deixou reflectores na Lua. (…) Todos os dias se trabalha com eles, e se prova que os reflectores se encontram na Lua. (…)

    Sugiro este link:

    Today, UT’s McDonald Observatory helps conduct the longest-running experiment from the Apollo program .
    And one UT alumnus knows firsthand what it’s like to walk on the moon.

    http://utaustin.tumblr.com/post/124605480839/moon-landing-anniversary?utm_source=linkedin&utm_medium=referral&utm_campaign=UTAustinSocial

    McDonald Lunar Laser Ranging Station
    https://mcdonaldobservatory.org/news/gallery/lunar-laser-27-meter-smith-telescope

    • Joao Valente Costa on 08/02/2014 at 22:55
    • Responder

    O argumento mais interessante que ouvi foi; as naves não poderiam aterrar na Lua porque não tinham asas! Eu demorei algum tempo até recuperar o meu maxilar inferior, condesso, mas lá tive de explicar como funciona uma asa e como os aviões voam e a relação que isso tem com a falta de atmosfera na Lua. Enfim

    • Telmo Almeida on 28/08/2012 at 22:10
    • Responder

    Deixem-me contar-vos uma história, por causa de um comentário que vi acima.
    Na altura, eu era uma criança e vivia num bairro perto da Pontinha, os frequentadores da taberna lá do sitio por aquela época juntavam-se na rua nos bancos corridos tradicionais daqueles estabelecimentos, e uma noite ouvi esta conversa:
    – Eh pá, aqueles Americanos são muito estúpidos, demoram não sei quantos dias para ir à Lua, atiravam o foguetão daqui e chegavam lá em horas!
    Recordo-me de olhar para o céu e ver a Lua na sua fase de Lua cheia, e sorrir com a observação.

    Uns acreditam, outros são os estúpidos que pululam neste mundo, não por serem ignorantes, mas por terem a capacidade e os meios para fazerem analises e comprovarem com dados e não quererem. Bem mas estes homens apesar de não terem acesso a muita informação, ao menos não punham a ida em duvida.

  1. De todas as teorias da conspiração, a que mais me irrita é mesmo esta de que o homem nunca foi à Lua. Se a opinião desta gente tivesse alguma importância no mundo, ainda estávamos todos na Idade das Trevas.
    Dito isto, o murro que o Buzz Aldrin deu no focinho de um desses fanáticos da ignorância (que o chamou de mentiroso e cobarde) foi muito, muito bem dado. Para mim é uma das maiores provas de que aquele homem foi mesmo à Lua, esse murro.
    http://www.youtube.com/watch?v=1wcrkxOgzhU

    1. Curtir
      Alem de provar que foi a lua provou que não tem nada de covarde olha o tamanho do cara que ele socou.

    2. Ena!
      Nao conhecia esta!
      Bem dado sim senhor! Há alturas em que parece que só mesmo à estalada…

    • CESAR SCOFIELD on 28/08/2012 at 15:52
    • Responder

    Os comentários são os melhores do artigo! hahahaha amei!

    • O eterno dilema on 28/08/2012 at 11:14
    • Responder

    Será sempre o eterno dilema. Para as provas apresentadas aqui que “suportam” a ida do Homem à Lua há, certamente, um outro sítio da internet que apresenta a suas provas de uma “não ida” do Homem até lá.

    O argumento mais engraçado que me lembro é o que coloca em causa o desfraldar da bandeira americana na lua, um local onde segundo dizem, não há vento pela ausência de atmosfera.

    No final, acaba por depender da crença de cada um.

    1. As crenças não são para aqui chamadas.
      Já se explicou isso por aqui DEZENAS de vezes. Basta ler e aprender, ANTES de fazer comentários.

      2 + 2 = 4.
      Não depende das suas, das minhas, ou das crenças de ninguém.

      O conhecimento, a gravidade, a electricidade, não depende das pessoas acreditarem nelas.

      Aqui é a MESMA COISA. Como em qualquer tipo de conhecimento.

      Se o ANÓNIMO – o que já de si se percebe que não respeita o conhecimento – clicar no link que consta no texto, percebe que esse argumento da bandeira esvoaçar é completamente RIDICULO. Basta ver os vídeos e perceber-se que NADA tem a ver com ar ou vento.
      http://www.astropt.org/2009/07/25/boletim-em-orbita-n-%C2%BA-91-edicao-especial/

      Enfim… porque é que as pessoas adoram perder tempo a escrever comentários ignorantes?

        • João Pedro on 28/08/2012 at 23:43

        Defender-se com letras maíusculas e insultos não me parece ser uma base sólida, mas tudo bem. Aqui tem o meu nome (contínuo anónimo para si, dado que não o conheço, mas tudo bem). Referi o facto de a bandeira esvoaçar porque foi um argumento de imensos que li num site “conspiratório”. Aqui tem o link, para o site não cair no erro de ser anónimo também:

        http://www.afraudedoseculo.com.br/

        Li com atenção o seu artigo, tal como li o artigo de quem defende o oposto. Falei em “crença” porque me parece claro existir quem acredite fielmente na ida do Homem à Lua e quem, pelo contrário, duvide bastante. Claro que 2+2 são 4 porque isso faz parte de uma ciência exacta cujos modelos são aceites em todo o Mundo.

        De realçar que vim para a este site via Google, por mero acaso, daí não ter lido toda a sua argumentação a favor da ida do Homem à Lua.

        Peço desculpa se a minha ignorância o afligiu tanto, mas a astronomia e afins não são a minha área de estudo e, como tal, limito-me a ler o que é publicado. Parece que o espaço de comentários não é, afinal, para todos os visitantes.

      1. João Pedro, para cada suspeita levantada nesse sítio existe uma resposta fundamentada: veja este site http://zeca.astronomos.com.br/afraudedafraude/afraudedafraude.htm

      2. Quando entra num local de conhecimento, seja museu, planetário, etc, entra de cara destapada. Por respeito pelas pessoas, aqui deve fazer o mesmo.

        Se leu o meu artigo, viu lá esse site (página 33). Esse site só tem mentiras descaradas que qualquer miúdo de 10 anos consegue perceber.

        2 + 2 = 4 é igual à gravidade, à electricidade, e à ida à lua. Tudo depende de conhecimento! E o conhecimento, o mesmo que lhe dá a internet, não depende de crenças.

        É irrelevante se a sua área de estudo é a astronomia ou não.
        Você está a utilizar a internet, que se baseia no mesmo conhecimento que lhe permite saber que o homem foi à Lua.

        O espaço de comentários é para visitantes. Mas antes de comentar, aproveite esse tempo para se informar, em vez de afirmar inverdades.

        Ignorantes todos somos em dezenas de assuntos.
        Mas eu, que nada sei de arte, se quiser saber pergunto sobre arte a quem sabe. Pode ter a certeza que não entro em sites de arte a fazer comentários sem nexo e opostos ao conhecimento que se tem da arte.

    2. Parece que ou não entendeu o que eu quis dizer com o primeiro comentário, ou está a fazer um enorme esforço por não entender.

      Não coloquei em causa a ida do Homem à Lua. Mas, como é natural, não deixo de achar piada às teorias que afirmam ser tudo obra de uma conspiração. Em parte alguma do meu comentário encontra uma alusão minha à suposta “verdade” que consta nesses sites de conspiração. Daí não entender em que medida os meus comentários foram “opostos ao conhecimento” ou “sem nexo”.

      Referi a minha ignorância porque tal como consta no seu artigo as explicações usadas para rebater as conspirações fazem uso, naturalmente, de base científica que são do domínio de especialistas, e que nem todos, como eu, os conhecem ou fazem uso deles.

      Quando falo em crença (e veja se desta vez percebe o sentido da palavra) refiro-me a quem acredite que o Homem não foi à Lua e diz que tudo foi filmado, fabricado, etc. Como refere no seu artigo, a grande maioria, senão mesmo todos os conspiradores, têm um défice de conhecimento enorme nestas matérias. Daí agarrarem num conjunto de imagens, identificarem os defeitos que bem entendem e depois “acreditarem” nisso. Claro que quem acredita no conhecimento e não perde tempo a tentar refutá-lo, tem uma visão diferente.

      Quero ainda agradecer ao Marco Santos que, ao invés de tentar manipular o meu comentário para encontrar um “mau da fita” onde pudesse descarregar a sua má disposição, disponibilizou uma ligação esclarecedora.

      Cumprimentos

      1. Caro João Pedro,

        Eu não tenho tempo para andar a prolongar discussões fúteis.

        Você diz isto: “acaba por depender da crença de cada um.”
        Isto é totalmente mentira à luz do conhecimento. Isto já foi explicado dúzias de vezes por aqui.

        Você fala de bandeiras ao vento, quando bastava ter lido aos links que constam no texto para perceber o disparate disso.

        E sim, os links já constavam do texto, que depois chegava a um trabalho onde constam todos esses e mais links de que fala.
        Logo, você resolveu comentar sem antes ler aquilo que lhe é dito, e por isso errou!

        Por outro lado, não precisa ser qualquer especialista em astronomia.
        Pegue numa máquina fotográfica (ou um telemóvel) e à noite tire fotos às estrelas.
        Quer outra? Ponha um arame curvado numa bandeira para dar a sensação de vento e depois abane-a com as mãos.
        Tudo isto já está explicado no tal trabalho que você obviamente não leu, para poder continuar a dizer inverdades. Nada disto precisa de especialistas. Basta alguém que queira pensar e fazer por si próprio.

        “Claro que quem acredita no conhecimento”

        O conhecimento, já lhe foi dito várias vezes agora, nao depende de se acreditar nele!!!

        Você usa o conhecimento todos os dias. Não é por acreditar ou nao acreditar nele, que ele desaparece!
        http://www.astropt.org/2012/02/18/7-equacoes-que-governam-o-seu-mundo/
        http://www.astropt.org/2011/05/21/profecias-da-ciencia/

        Não vou perder mais tempo consigo. Se quer continuar a afirmar disparates em vez de procurar o conhecimento, ou no mínimo em vez perguntar a quem sabe, então é porque não quer saber qual é a verdade dos assuntos mas só quer dar opiniões opostas ao conhecimento que se tem dos assuntos.

        abraços

        • João Pedro on 29/08/2012 at 17:02

        Caro Carlos,

        vejamos se consegue entender as minhas palavras. Quando digo “Claro que quem acredita no conhecimento” estou a tentar exprimir a simples ideia de que quem cria esses sites vive com base numa crença. Ou seja, numa versão subjectiva daquilo que é o conhecimento. O Carlos insiste em colocar a tónica do assunto na minha pessoa, embora eu não entenda porquê, mas espero que perceba do que falo. A ida do Homem à Lua é inegável, aprende-se nos primeiros anos de escola e há dezenas de artigos como o seu a explicar como tudo se processou.

        Espero que ultrapasse toda essa animosidade e, finalmente, entenda figuras de estilo tão básicas como a ironia.

        Abraço

      2. Tem toda a razão João Pedro.
        Foi mesmo isso que se passou.

        P.S.: afinal sei o que é a ironia…

  2. Para além das evidências acima apresentadas, por acaso já alguém fez as contas aos milhares de indivíduos que teriam que estar envolvidos numa possível conspiração desta dimensão????
    Seria impossível encobrir não apenas a conspiração, como também falsear todas as emissões de rádio e TV transmitidas da (e para a) Lua, equipas de filmagem, enormes quantidades de técnicos e cientistas que trabalharam no projecto desde o início…

    1. Sr. Costa,

      Não sei se já leu, porém, coincidentemente, o Marco Santos fez um excelente apanhado sobre as questões levantadas no seu comentário: 😉

      http://www.bitaites.org/pessoal/a-lua-os-conspiracionistas-e-a-logica-da-batata/#more-52500

      Abraços cordiais.

    2. “os astronautas nunca poderiam ter sobrevivido à viagem, consideram os conspiracionistas, pois teriam morrido devido aos níveis da radiação na cintura de Van Allen. A cintura recebeu esse nome por ter sido descoberta pelo físico James Alfred Van Allen e foi o próprio Van Allen, imaginem só, quem começou por desmentir a suspeita de que os astronautas morreriam com a dose de radiação recebida. Os conspiradores sabem mais sobre os efeitos da cintura de Van Allen do que o homem que a descobriu. Van Allen também foi enganado.
      Todos foram enganados – exceto o conspiranóico, essa mítica criatura dotada de enorme conhecimento científico e invulgar perspicácia, capaz de decifrar mistérios como um Sherlock Holmes das estrelas, astrónomo incompreendido que observa estrelas nos wallpapers e escreve relatórios completos em caps lock enquanto coça os seus infalíveis tomates de professor Pardal. Esse é que sabe, ao contrário dos cientistas e engenheiros da NASA, e de todos os outros no mundo; é esse o sabichão, não tenham a mínima dúvida, que um dia nos colocará a caminho de Marte.”

      LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL 😀

      1. Jornalistas e Bloggers como o Marco Santos são raros hoje em dia… 😉

      2. É a melhor definicao que já li até hoje!!!!!! LOLLLLLLL
        “essa mítica criatura dotada de enorme …….
        ….enquanto coça os seus infalíveis tomates de professor Pardal……. espectaculo!!! 🙂
        Lolllllll

    3. Rui, acho que este vídeo responde à tua pergunta! 😉

      https://www.youtube.com/watch?v=P6MOnehCOUw

      Entretanto, vou já ler o post do Marco 😉

        • Rui Costa on 29/08/2012 at 01:53

        Cavalcanti,
        Aquela crónica do Marco Santos está fantástica e então o remate final, que o Carlos transcreveu acima, é de mestre.
        Não resisti a deixar lá um comentário também.
        Já adicionei o blog aos meus Favoritos. Obrigado pela dica.

        Diana, já tinha visto aquele vídeo. Mas obrigado à mesma.
        Retribuo com outro sobre aliens: https://www.youtube.com/watch?v=59zLZ6PpeSA&feature=relmfu

      1. LOOOL
        Esse não conhecia!
        Muito bom, Rui! 😉

  3. Uma das melhores estórias de Armstrong:
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2737446&seccao=Ferreira Fernandes&tag=Opini%E3o – Em Foco

    1. Excelente 🙂

      Vou colocar em post 😉

    • Graciete Rietsch Monteiro Fernandes on 28/08/2012 at 00:02
    • Responder

    Eu acredito na ida à Lua até porque os soviéticos o poderiam contestar se, de facto, se tratasse de uma montagem. Lamento a morte de Neil Armstrong e admiro muito todos aqueles que intervieram nesse feito,desde os cientistas até aos operários construtores das naves, foguetões, fatos espaciais, etc. não esquecendo ,claro, os astronautas. E, a propósito, também gostaria de prestar a minha homenagem a Yuri Gagarine que morreu ingloriamente num desastre de aviação, suponho eu.
    São realmente “pequenos passos para o homem, mas grandes passos para a Humanidade”.
    Assim se começou o contacto direto com o Universo.

    • Fernando Simões on 27/08/2012 at 23:14
    • Responder

    Eu também acho que o homem não foi à Lua. Aliás as naves espaciais e a Nasa não passam de uma ficção. A nossa vida quotidiana tal como a concebemos com cidades, casas, empregos, etc, não existe. Nós na verdade estamos todos adormecidos, enfiados numas gavetas, ligados por uns tubos e fios e servimos apenas para produzir energia. Somos meros geradores de energia para uma entidade chamada Matrix. A vida tal como a vemos apenas existe na nossa imaginação.

  4. Helder, em certa parte tens razão, ou melhor, compreendo perfeitamente o que queres dizer. :-), mas tambem muitas pessoas dizem algumas atrocidades porque nunca ninguém lhes mostrou o conhecimento cientifico, por essa razao dou valor incalculável ao trabalho do Carlos Oliveira e a sua equipa pela formidavel divulgação cientifica e pela paciência que muitas vezes tem de ter. 🙂 Abraços

    • Helder Geraldes on 27/08/2012 at 22:21
    • Responder

    Deixem-me adicionar apenas uma coisa:

    Não vale a pena insistir com a confirmação da ida do Homem à Lua.
    “ Nunca conseguiremos libertar um escravo … ele terá que se libertar por si. Ao tentar convencer alguém desta verdade, só conseguiremos coloca-lo contra nós próprios.´´
    Recordo-me de estar a ver na TV uma das missões Apolo em directo da Lua e ouvir alguém dizer o seguinte: “Alguém pode acreditar que possam estar dois homens numa coisa tão pequena? Basta irmos lá fora e olhar para a lua que não se vê lá nada!´´.

    Haverá sempre mais um argumento, por muito ridículo que seja, a apresentar para colocar esta realidade em dúvida.

  5. Deixem-me só complementar que foram 6 missões à Lua… e não apenas uma, como imaginam os conspiracionistas…

  1. […] Humanas à Lua (tag): Kennedy. Missões Apollo. Módulos. Apollo 11. Aldrin. Cernan. Provas (aqui). Farsa. Não falso. Em Órbita. Carlos Oliveira. MythBusters. Conspirações. Tabloides. […]

  2. […] […]

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